segunda-feira, 28 de julho de 2014

Alergia Alimentar X Intolerância Alimentar

A alergia alimentar e a intolerância alimentar são frequentemente confundidas por apresentarem sintomas semelhantes. No entanto, há muitas diferenças entre elas, sendo importante esclarecer.

As alergias alimentares são designadas por reações de hipersensibilidade. Trata-se de uma resposta imunológica, a qual reconhece a proteína de determinado alimento como estranho invasor (antígeno) ao organismo e com a intenção de se defender desse invasor, as células produzem anticorpos, que por sua vez desencadeiam a liberação de uma substância chamada de histamina. É a histamina que provoca os sintomas alérgicos. A extensão das reações depende da quantidade de alimentos consumidos, idade, estado de saúde e a intensidade da resposta imunológica. Essas reações podem ocorrer desde reações locais, como edemas, até manifestações mais graves, como dificuldade respiratória. Os principais sintomas são: Diarreia, cólicas abdominais, vômitos e náuseas.

Os alimentos que mais comumente causam alergia são leite, ovo, trigo, frutos do mar e alguns vegetais.

Pesquisas apontam que para uma pessoa desenvolver ou não uma alergia alimentar depende de inúmeros fatores, como a genética, a idade, os hábitos alimentares e por consequências de doenças infecciosas.

A intolerância alimentar é desencadeada de uma resposta do organismo causada pelo consumo de determinado alimento, que não envolve o sistema imunológico. Muitas vezes ocorre pela produção insuficiente ou ausente do organismo de enzimas digestivas. Um exemplo é a intolerância ao leite de vaca, quando o organismo tem baixa produção da enzima lactase, dificultando a degradação da lactose (açúcar do leite).

Os alimentos que mais comumente causam intolerâncias são: o glúten, a lactose, frutos do mar, corantes, conservantes e intensificadores de sabores.

Os sintomas são semelhantes aos da alergia alimentar, tais como: diarréia, cólicas abdominais, náuseas e vômitos.

Para tratamento mais eficaz tanto para a alergia alimentar, quanto para a intolerância alimentar, é a exclusão da substância responsável da dieta. No entanto, é essencial repor os nutrientes importantes através da substituição dos mesmos. Além disso, é necessário a verificação nos rótulos, se há algo que não é tolerado.

O acompanhamento pelo médico e pelo nutricionista é essencial para um tratamento correto e melhor qualidade de vida.

Att,

Equipe ProEquilibre.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Os Benefícios do Chá de Hibisco.

O chá de hibisco é feito com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus Sabdariffa.

É rico em vitamina C, compostos fenólicos, antocianinas (polifenóis), que são considerados excelentes antioxidantes, capazes de agirem sobre os radicais livres e outros agentes oxidantes no organismo. Estes nutrientes proporcionam diversos efeitos benéficos no organismo, como a ação diurética (aumentam a excreção de eletrólitos, principalmente sódio e potássio, inibindo a retenção hídrica e atuando no controle da hipertensão), diminuição do perfil lipídico em pacientes com diabetes e a capacidade de evitar o acúmulo de gorduras.

Estudos apontam que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese, a qual se caracteriza na maturação celular no qual as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura no corpo. Dessa forma, ao diminuir esse processo o chá contribui para que menos gordura fique acumulada no organismo.

Outros estudos demonstraram que alguns flavonoides, presentes no chá, possuem efeito cardioprotetor, pois diminuem a ação da agregação plaquetária e fibrinogênio, dificultando a formação de coágulo.

O chá de hibisco também é fonte de vitaminas B1 e B2, que são importantes auxiliadores no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular. Ainda a vitamina B1 tem essa ação, principalmente nos neurônios, ajudando no bom funcionamento do cérebro.

  • A quantidade recomendada é um copo de 200ml de chá de hibisco. Para cada copo deve ser utilizado de 4 a 6 gramas da flor seca, equivalente a uma colher de chá ou dois a três pacotinhos de chá.
  • Caso consuma a flor seca: Separe 200ml de água, deixe ferver e após isso adicione 4 a 6g da flor seca. Mantenha a bebida por três minutos no fogo e depois pode ser consumida. Procure aquecê-la o mínimo possível para não perder as propriedades.
Atenção: É indicado que gestantes e lactantes evitem o uso do chá de hibisco.

Att,

Equipe ProEquilibre.